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segunda-feira, 4 de julho de 2016

ESPECULAR A POLÍTICA É POLITICAMENTE CORRETO.

Pindamonhangaba, assim como a grande maioria dos municípios brasileiros, ingressa definitivamente no “teatro de operações” focadas nas urnas de outubro.

A escolha do grupo de pessoas a gerir os destinos do Legislativo local é uma verdadeira guerra, nestes primeiros tempos de ação, considerando-se a intenção boa de todos, pelo menos é o apregoado unanimemente por eles candidatos, enquanto pré-escolhidos.

Querido amigo, saudoso já entre nós do plano terrestre, Percy Lacerda sempre nos dizia (a mim e demais parceiros da Difusorinha) que a política não é uma caixinha de surpresas. “Se for política decente, só vai alegrar a gente. Fui vereador, mas antes trabalhei como funcionário da Câmara. Conheci muitos honestos; outros dos quais podíamos desconfiar. Depois, me desencantei com o andar da carruagem”, comentou certa feita num almoço do qual participávamos como funcionários da empresa.

Outro mestre incrível, Luiz Lopes Corrêa, noticiarista de rádio e televisão, o qual também já fez sua passagem, estabeleceu sua referência à política e todas as demais ações do procedimento humano, em um breve conselho: “Moço, em política e na vida só devemos acreditar em quem nos respeita, mesmo sem saber nosso nome”. Sábio, aquele baixinho de chapéu e gravatinha borboleta...

Os dois foram de minha consideração e admiração. Apesar de muito mais capacitados e habilitados do que muitos de nós outros, exerciam a simplicidade do dom de ensinar.

Agora, abro meus e-mails e encontro, mais uma edição do Blog escrito pelo José Carlos Cataldi experiente causídico e nobre companheiro das lides jornalísticas levadas a sério.

Sim, cabe aqui destacarmos que seriedade demanda exercício pleno, mesmo quando o jornalista está   qualificado como setorista do segmento de humor. A todos compete exercer seriedade na comunicação, para que esta não caia no ridículo e seja motivo de comentários desabonadores.

Então, o Cataldi é um cidadão bem informado e capaz de manter olhos de lince (ou águia) nos momentos de observar o que acontece em público, principalmente quando alguns velhos combatentes da política começam testes com “novas armas”, dotadas de “boa munição”.

As novas armas são as carinhas pinçadas do contexto da sociedade não tão anônima e nem tanto inexperiente, mas, sim, trazendo o verniz da boa formação familiar e/ou cultural, bem destacadas nos meios de grandes amizades por conta de serviços prestados à comunidade. Acentuadamente no terceiro setor.

Essas novas armas, muitas vezes em mãos menos conscientes do seu valor de conquista, são manipuladas, passam por discretas transfigurações em seu comportamento, por conta da citada manipulação e, sem terem plena noção da sua potencialidade enquanto atores no teatro de operações da política, se tornam vítimas daqueles especializados em fazerem vítimas dos interesses nem sempre universais e capazes de melhorar a vida do povo.

Muitos beneméritos cidadãos, homens e mulheres, não sonhavam em ocupar parte de seu precioso tempo com a política. Mas, a massa de manobra, representada pela abordagem massiva e dissimulada, promove o despertar – nessas novas figuras inseridas nos corredores políticos – de possibilidades para a mais rápida solução das dificuldades das entidades ou pessoas às quais assistem com suas obras beneficentes. 

Resumindo: muitas pessoas de bem são levadas à condição de “imãs de eleitores”, servindo de possíveis facilitadores do acesso ao poder por parte daqueles que se interessam só pelo poder, sem a mínima preocupação com o que vier a acontecer ou resultar às “novas armas de campanha”.

Mesmo porque, após o que for determinado pelas urnas, a vida volta ao normal (?) para todos, inclusive para as vítimas usadas como armas.

Para quem acredita em Coelho da Páscoa, Cegonha e Papai Noel, a promessa dos líderes candidatos de nenhuma boa intenção pode parecer a nota de verdade.

Mas pode ser uma perigosa bomba não programada, capaz de explodir com seus ideais de bem servir à comunidade menos favorecida pela vontade política.

Corretamente político seria os políticos de carreira mostrarem as garras, pelo menos, revelando suas verdadeiras intenções aos políticos emergentes de boa intenção. Assim, estes teriam tempo de não arriscar sua felicidade em servir ao próximo em troca de apenas servirem para o próximo, correndo o risco de posterior descarte.

É a minha Opinião.

Marcos Ivan de Carvalho
MTb 36.001

Jornalista Independente.

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