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quarta-feira, 25 de maio de 2016

É TEMPO DE ESPECULAR A POLÍTICA LOCAL

Vamos especular um pouco?
(Texto de Marcos Ivan de Carvalho)
Os dicionários definem “especular” como o ato de estabelecer conjecturas, examinar, avaliar, olhar com mais atenção, buscar entender por meio da razão, investigar...

Para muitos, especular é prática de pessoas maldosas ou com foco num resultado mais favorável para elas. Muito comum no mercado de ações, a especulação muitas vezes contribui para o erguimento de uma empresa, mesmo sem objetivo de se derrubar outra do mesmo segmento.

Segundo o educador financeiro Mauro Calil, fundamentando-se na original da palavra, especular é habilidade de quem consegue enxergar primeiro algo ainda um tanto obscuro para outros.

Curiosamente, especular é olhar com cuidado, examinar, conforme dicionários consagrados.

Espéculo, para ilustrar, é instrumento utilizado em medicina e sua função primeira é a de abrir, alargar espaços para melhor visualização por parte do profissional de medicina. Em ginecologia, espéculo é comumente chamado de “bico de pato”.

Juntando tudo isso num liquidificador, não há como afirmar que o especulador tem que fechar o bico para não pagar o pato. Geralmente, é a especulação que faz soar o despertador de muitos que por aí circulam se achando irrepreensivelmente os melhores em tudo. Principalmente na área da política.

Por isso, o convite para especularmos um pouco. Só um tantinho assim...

Uma das grandes dificuldades da atualidade, em nossa cidade, é a tarefa de desentravar o sistema de atendimento à Saúde, apesar de todas as ações desenvolvidas pela Administração Municipal.

Ontem mesmo, numa fila de padaria, ouvia senhoras conversando sobre a dificuldade em obterem atendimento num dos postinhos de Saúde. “Tem dia que falta remédio; noutro dia falta médico”, disse uma delas.

Em nossa profissão, pelo menos pessoalmente, busco ponderar ao máximo no momento de trazer para a palavra escrita o que penso e sinto.

Em assim sendo, reportemos-nos à Saúde.

Quando de sua posse, em conversa com a imprensa, o prefeito Vito Ardito declinou, um a um, os nomes componentes de seu staff de trabalho inicial.

Dr. Edson Mergulhão foi nomeado para a pasta da Saúde, parece não ter rendido ou conseguido render o suficiente ou, ainda, preferiu seguir sua carreira na medicina. Teria se sentido um peixe fora d’água?

Outro médico, o vice-prefeito Isael Domingues foi convidado e assumiu a pasta e também não seguiu em frente. Vito Ardito “transferiu” para Pinda a então diretora regional de Saúde, Sandra Tutihashi, atualmente no cargo.

Apesar de todos os esforços, continuam ainda alguns cacos de vidro na Saúde. Aliás, o Brasil inteiro está no meio de vidros quebrados...

Isael é pré-candidato à cadeira do Executivo, por outra legenda que não a do atual gestor. Ambos, aparentemente, se suportam por conta da ética, já que Isael não vacou o cargo. João Bosco, quando com João Ribeiro, pegou o boné e se mandou...

Daí, em oportunidades várias, circulam recados de ambas as partes sobre as diferenças surgidas e, agora, acentuadas por conta da adversidade política. Argumentos de pré-campanha, já que em outubro tem a gincana das urnas.

Ainda especulando: Isael é vice e, constitucionalmente, tem direito a perceber remuneração como tal. E o que faz o vice, enquanto não exerce a função como substituto do chefe do Executivo?

“Um dos cargos que mais gera dúvida é o de vice-prefeito. Esse político é o substituto do prefeito, na hierarquia do Executivo municipal. Em casos como exoneração, cassação do mandato ou ausência do prefeito, o vice-prefeito deverá assumir as suas atribuições em seu lugar. Durante o pleno exercício do prefeito, o vice-prefeito fica responsável por tarefas administrativas de auxílio. O prefeito pode delegar funções e responsabilidades para essa pessoa, desde que esteja dentro da descrição inicial do cargo. (Juliana Soares, www.explicatudo.com).

“Assim, o Vice-Prefeito responde pessoalmente pelos atos por ele praticados, nos limites das atribuições que lhe foram conferidas pela Lei Orgânica Municipal, assim como pelos atos praticados quando em substituição ao Prefeito, momento em que suas responsabilidades e limites são os mesmos definidos aos Prefeitos”. (http://portal.cnm.org.br/v4/XIIIMarcha/images/Vice-Prefeitos.pdf).

Então, vamos tecer algumas malhas:

Se Vito Ardito não carrega o mesmo defunto com Isael segurando na outra alça, poderia delegar funções e responsabilidades a este? Perdeu a confiança ou seria capricho político? Dizer que Isael fugiu, entregou o cargo de secretário de Saúde é argumento para tirar votos? Ou perda de tempo, em vez de falar de suas ações pela comunidade?

Ponderemos: Isael sendo candidato, quem estaria como vice? Um mistério ou uma incógnita especulável?

Luiz Rosas seria produto de marqueteiros, ao estilo do acontecido na eleição passada, quando surgiu Gugu Mello? Esse, segundo se percebeu, nasceu para desestabilizar Paulo Torino, frontal adversário de Vito Ardito na época.

Outro “pitaco”, neste “samba do crioulo doido” (Salve, Sergio Stanislaw Ponte Preta Porto!): Um dos vereadores da Comissão de Saúde me confidenciou, de passagem, durante uma inauguração, que – em sendo convidado pelo prefeito – aceitaria a vaga de vice na chapa deste. A comissão tem três membros, todos bem relacionados com Ardito.  Sem contarmos a possibilidade de uma atual secretária ser a opção surpresa para somar na chapa, conforme especulam colegas de rádio.

Sem arrebentar a corda “Mi” do cavaquinho, outra aliança seria uma dobradinha a qual, em outras épocas, daria belo duelo de MMA: Vito e Torino.

Daí sobraria quem? Gugu Mello continuaria, como produto da caixa de ferramentas do tucano agora aliado ao afilhado de Paulo Skaff, este coincidentemente com aparências tucanas?

Vamos virar a panela, misturando de novo: Torino sairia vice de Rosas, deixando Vito escolher outro parceiro de chapa, para confundir o eleitorado e dispersar a concentração de votos possíveis a Isael?

Naquele tradicional joguinho de víspora (ou bingo) sempre surge alguém pedindo para “sacudir o saco”, mudando as possibilidades de sair esta ou aquela pedra.

Mexamos o saco. Isael seria a pedra da vez?

Um considerado amigo meu trouxe-me à lembrança o ano de 1988, quando João Bosco era destaque, com toda opinião a seu favor, inclusive a imprensa. Mas o povo tinha outra opinião e elevou Vito ao Executivo.

No jogo da verdade, a garrafa apontaria quem para se retirar da disputa? Vai que seja Vito Ardito o indicado pela garrafa da opinião popular?

Restariam: Luiz Rosas, com ou sem Torino; Torino, com ou sem Luiz Rosas; Isael, ainda não sei com quem. E Gugu Mello, idem. Há possibilidade de ser Isael mais Gugu?

Ah! Tem pimenta nesse vatapá! Já circula, entre Jornalistas Independentes, a indicação do apoio de Myriam Alckmin à plataforma de campanha de Vito Ardito, que tem, pelo menos nestas sondagens, o apoio de Paulo Skaff, chefe de Paulo Torino enquanto SENAI/FIESP. A contrapartida seria o apoio de Vito para Myriam tentar um assento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

(Abrimos parênteses aqui para cumprimentar ao jornalista Aércio Muassab, sogro da Myriam Alckmin, pela instalação da nova diretoria da recém-criada AJOP – Associação dos Jornalistas de Pindamonhangaba. Muita gente presente, inclusive Vito Ardito, alguns secretários, parte do staff de apoio. Até no cerimonial houve contribuição do pessoal do prefeito).

“Vixe”, diria seu João Baiano. Haja pimenta!

Nas filas de bancos, postos de Saúde, ônibus, INSS, dentre outras, os comentaristas anônimos referem muito desencanto para com o atual gestor. “Ele bate no peito e diz que ‘tá muito feliz com isso ou aquilo. “Nóis” não estamos”, disse um aposentado em conversa com outro, na fila da sorte, numa lotérica de Pinda.

Mas, diriam alguns, e os vices? Como estariam “distribuídos”?

Bom, daí é um jogo de adivinhação mesmo, pois das ilações acima, especuladas do conhecimento prospectado, a omelete vai frigir muito ainda.

Na hora de ver “quem tem garrafas pra vender”, pode ser de acontecer uma virada de rumo. Trocando em miúdos: vai valer quem tiver mais balas na agulha, sem a necessidade de considerar a escolha popular a qual, possivelmente seja contrária aos anseios de quem hoje busca recondução ao, como diria um conhecido manobrista político, “palácio de cristal”?

As fichas estão espalhadas, nenhum croupier compra a aposta nessa mesa.

Então, enquanto não houver a consolidação das dobradinhas prefeito/vice, fica tudo no plano do “será que vai ser assim ou assado”?

Nas eleições passadas certa parte da estratégia deu certo, apesar de outro consagrado estrategista ter ficado só com a palha do milho. Por conta de não querer ficar no cativeiro sozinho, sem sua equipe de confiança...

Daqui a pouco, alguém surge com outra informação, tudo ganha forma, se encorpa e poderemos comentar novamente.

Até isso acontecer, parafraseamos o saudoso professor João Martins de Almeida: “fiquem “craneando” o que dissemos”.

A palavra do povo é grande fonte de informações e, aqui em Moreira César, tem muita gente que sabe de muita coisa. Vou especular e depois conto, se me contarem...

Em tempo: retaliações são improcedentes, pois não passa de especulação.

Minha Opinião.

Marcos Ivan de Carvalho

MTb 36.001

terça-feira, 24 de maio de 2016

SOBRE RATOS NA PISCINA E CARGOS DE CONFIANÇA

Há o que temer!

Muito mesmo.

A piscina do Planalto tem espaço para só mais um rato.

Salve Cazuza, é esse o País!

Enquanto isso, os juros disparam, a vergonha está apanhando de dez a zero do pouco caso e da falta de caráter.

Que tal, agora, fazermos nossa parte para o Brasil buscar seu eixo, voltar a um equilíbrio necessário para o futuro de nossos herdeiros?

Será que só deixaremos para eles o mais empobrecido exemplo de falta de atitude, pouca tomada de decisão e a pecha de termos sido covardes a ponto de engolir todos os ratos que nos enfiaram garganta abaixo?

A força do povo precisa ser exercida agora, pacificamente organizada,  mas sem aquela coisa de cordeirinhos a caminho do abate.

Vamos deixar que nos cuspam na cara, serenamente conformados com a agressão?
Há muito que temer. Até mesmo o Temer...

Aliás, da esfera federal para os mais longínquos balaios de gato da administração, existem aqueles que se assoberbam do poder como se a eles fosse dada a titularidade irrefutável de algozes do cidadão comum.

Talvez não consigam ter o podre talento dos envolvidos em “lava jatos” da vida, mas corroem os momentos de paz e patriotismo daqueles tantos operários de todas as atividades honestas, jogando-os ao relento da falta de consideração, do desprezo, do pouco caso.

Não consideram, minimamente, a remota possibilidade de se acercarem dos humildes. Sofrem de asco pela mais bela condição proposta pelo filho do Homem para os humanos de agora se exercitarem fraternos, pacíficos, ordeiros e dignos de crédito, entre si.

A piscina do Planalto tem espaço para só mais um rato? E as cisternas dos povoados? Servirão para saciar a sede do bando de nada bem intencionados capazes  de  estacar as torneiras da renda mínima, provocando sede de justiça para com seus supostos subjugados?

Pois não é preciso mergulhar no túnel da imaginação, buscando descobrir onde seja possível encontrar seres tão desumanos e vomitadores de falsa competência.

Se buscarem atentar para detalhes não muito ocultos de qualquer administração pública, perceberão escorrer, pelas entrelinhas de conversas, olhares, comportamentos e atitudes, overdoses da mais requintada má fé, o escandaloso descaso, a desavergonhada arrogância. Verdadeira exacerbação do abuso de poder.

Honrando, justamente e em tempo, aqueles muitos, (maioria, felizmente), verdadeiros templos de sabedoria, competência e respeitadores da pessoa humana, o que se faz necessário destacar, o momento de já é carente de pessoas comprometidas com o bom atendimento, a palavra séria e verdadeira, o respeito à dignidade das demais pessoas.
Feijão fica escondido, para  esse bando de crápulas judiar do anônimo herói que planta, independente do tempo, seus sonhos de melhor alimentar-se de matéria e de ideais para alcançar seus sonhos.

O dinheiro do homem comum não é problema deles, pois o povo garante seu ganho mensal declarado, sem atrasos ou complicações. Sem mencionarmos, os “por fora”, ocultos de forma aparentemente segura, mas que, bastando uma “dedurada”, aparecem aos borbotões, jorrando pouca vergonha no entremeio de cada história de segredos porcos e inomináveis em busca de mais poder impossível de ser absoluto.

Sim, impossível de ser absoluto pela simples condição de serem, todos, humanos e farinha do mesmo embornal. Não há confiança mútua, nesse balaio de gato. Por isso, não há certeza de tudo ser ou ficar impune. Assim, se aproveitam da orgia para se manterem no topo.

Quando escorregam, adquirem velocidade ao resvalarem na “caca” deixada quando da subida. A sujeira aparece, nua e crua, para a verdade se impor diante da “cara de paisagem” de cada um.

Exemplos de boa conduta. Seria condição “sine qua non” qualificadora dos eleitos para cargos de confiança.
Cargo de confiança mais importante do que o auferido ao chefe de qualquer Executivo, por meio das urnas, deveria ser respeitado pelos nominados por este a outros tantos cargos de confiança.

O que se percebe, entretanto, é a descaracterização da confiança por conta do poder subido à cabeça. Daí, sai da frente, minha gente, pois o trator da desconsideração é capaz de arrastar tudo de bom que houver pela frente.

Já repararam que os cargos de confiança têm, à sua disposição, mesas exclusivas ou, quando não, digladiam pela cabeceira de uma menos particular e mais “comunitária”?
Confiança, era o selo identificador dos Cavaleiros da Távola Redonda, aqueles da história do Rei Arthur. 
A távola, grande prancha de madeira usada como mesa, era redonda para manter todos à mesma distância, uns dos outros. Ou seja, ninguém se sobressaia ao ponto de querer “se achar” como acontece com grande parte dos cargos de confiança de agora.

Naquele tempo não havia relógio de ponto, mas a pontualidade era sagrada por atribuírem, a esta, valor de qualificação. Hoje, mesmo sem precisarem “marcar o ponto”, os eleitos não cumprem horário e se vangloriam de poderem ir e vir, sem terem desconto em folha. Vai um servidor esquecer-se de marcar o ponto. Passa a ser objeto da burocracia.

Na corrida contra o prejuízo, o trabalhador de bem se arrebenta todo para não pagar juros, multas. Faz a maior das ginásticas, sem ser atleta, para multiplicar o fruto do seu suor e satisfazer os credores.

Pelas bandas dos cargos de confiança, há muita gente (ih, como tem disso!), que não conhece o verdadeiro papel de uma gaveta. Por isso, evitam abri-la, mesmo quando a ela confiam algum documento importante para resolver as dificuldades de quem lhes confiou o direito de exercerem um cargo, por nomeação de quem resultou vitorioso nas urnas, pela confiança do povo.

Quando não isso, têm o entendimento de que assinaturas só podem ser apostas em documentos quando a vontade lhes vier ao cérebro. Enquanto isso não acontece, nem precisa a secretária – geralmente também nomeada, ter pressa. Afinal, com assinatura ou não num ou noutro papel do povo, o dindin vai tilintar também em sua conta bancária, sagradamente no último dia útil de cada mês.

Entretanto, enquanto se debruçam sobre o conforto do poder, muitas vezes esses cargos de confiança se esquecem do tanto mal que fazem a outrem. Também deixam de se lembrar dos adversários, considerando-os derrotados para sempre.

Ingênuos! Muitos dos que perderam uma batalha não se consideram como perdedores da guerra. É no tempo de ausência do cenário político que se reorganizam, se reestruturam, se recuperam. Sem cargos de confiança, mas com muita confiança em conquistarem o cargo.

Por incrível que pareça, quatro anos voam com tal velocidade que até os mais descrentes passam a acreditar na imbatível Lei do Retorno. E o Retorno, em qualquer estrada, é o recurso de voltar para não continuar no erro ou no caminho errado.

Quem retorna, pela própria Lei, vem com a força de corrigir. Por isso, o Retorno é muito mais marcante do que a ida. Chega impactante, certeiro e se torna inesquecível...

Daí, não adianta correr simplesmente para manter a forma. É preciso entender de respeito, ordem, fidelidade verdadeira, honestidade, fraternidade e promover a igualdade. Vai que você, cargo de confiança, precise de ajuda – logo ali na frente – de um daqueles que você desconsiderou?

Aposto que você, em ocupando uma posição de confiança nestes termos, vai morrer de vergonha ao saber que ele não é igual a você e, sim, muito melhor em tudo. Menos em safadeza, arrogância e incompetência..

Só para terminar: quatro anos voam, como já dissemos.

Após esse prazo, você vai precisar voltar a ser o você de antes, com menos, com pouco ou com nada de confiança entre os seus. 

Vai valer a pena?

Pense, principalmente se vale ameaçar quem o contraria simplesmente por não ser farinha do mesmo saco...



É a minha Opinião.

Marcos IVan de Carvalho
Jornalista MTb 36.001



quarta-feira, 18 de maio de 2016

ARREMESSOS DE TRÊS PONTOS E A POLÍTICA ATUAL

Um arremesso de três pontos, no basquete, pode salvar uma equipe de uma derrota iminente.
Sim, pois se o placar estiver adverso em dois pontos, por exemplo 85 a 83 para o adversário, a bola roda no aro do cesto e cai para dentro, quando o cronometro ja estiver fechando o tempo de jogo, o resultado final passa a ser 86 a 85, uma virada "em cima da hora" literalmente.

E se o time de basquete é profissional, logicamente deverá auferir um bom "bicho" (paga pela vitória) e deverá, ainda, conquistar a confiança dos patrocinadores. Isso resulta, num segundo momento, em renovação de contratos, mais projeção da equipe, as marcas promovidas entusiasmadas com a permanencia de suas posições no mercado.

Agora, se o arremesso - apesar de todo o empenho do atleta - vier a não dar certo, com o aro reboteando a bola e o adversário ficando de posse dela, o placar não muda, o cronometro fecha, o time perdedor continua perdedor...

Numa decisão de campeonato, o primeiro a pagar o "pato" é o técnico. Como se ele fosse o arremessador na tentativa de três pontos.

Não errar o arremesso é buscar acertar um caminho, definir posições, construir novas possibilidades, abrir novos espaços.

Dessa preliminar consideração, passemos para a prática.

Quando o atual prefeito de Pindamonhangaba, cumprindo a Lei e respeitando o direito de cidadãos comuns terem oportunidade de praticar esportes, rompeu os caros contratos com profissionais do esportes de alto rendimento, foi colocado no paredão das críticas por conta, indiscutivelmente, das opiniões dos segmentos diretamente interessados em continuar mamando nas tetas da Administração Municipal.

O cenário até então, antes de sua posse, era de uma cidade que tinha equipes de voleibol, ciclismo e até mesmo xadrez cujos componentes tinham altos ganhos para carregarem o nome da cidade em seus uniformes. Acontece que, somente isso eles faziam. Por serem profissionais.

Toda a premiação obtida pelos atletas profissionais, ficava em seus acervos ou em suas contas bancárias. Não havia retribuição ou reposição do investimento aos cofres municipais. Aliás, despesas absurdas foram apuradas pela nova administração.

Num verdadeiro "ace", lance de voleibol quando o sacador faz a bola tocar na quadra adversária sem possibilidade de defesa, o atual gestor municipal fechou as torneiras para o profissionalismo e iniciou o atendimento ao verdadeiro público alvo das ações no terreno dos esportes geridos pela municipalidade: esporte para todos.

A decisão, totalmente correta e contemplada pelos parâmetros do Tribunal de Contas do Estado, pode ter tirado o nome de Pindamonhangaba das primeiras páginas dos veículos especializados, da mídia eletrônica e ausentou torcedores dos locais de disputa.

Entretanto, os equipamentos esportivos do município ganharam vida, entusiasmo, alegria, parceria, interação. Hoje, pelo menos 16 mil crianças e adolescentes têm direito ao uso de espaços que, anteriormente, eram privilégio de um grupo verdadeiramente não compromissado com os ideais de formação e efetiva divulgação dos valores da cidade. Apenas eram daquele tipo: pagou, trabalhamos. Não pagou, mudamos para quem paga... (Mercenários modernos ou mercenários do esporte).

Pois então. O pessoal do ciclismo, que "suava a camisa" por Pindamonhangaba, foi de malas feitas para outra cidade.

O voleibol saiu de Pinda mas, com patrocínios, continua se virando nos "30".

A equipe de basquete de São José dos Campos, destaque no NBB- Novo Basquete Brasil, acaba de perder vaga na elite do bola ao cesto. Sabem por quê?

Simplesmente a Prefeitura de lá, acertadamente e em cumprimento às orientações do Tribunal de Contas, não disponibilizará mais dinheiro do povo para o "povo profissional". 

Na verdade, nem precisaria chegar a essa situação, se tivessem feito a coisa certa desde o começo.

Jogaram, no cesto, muito dinheiro público... Para qual tipo de resultado? Perder?

Já estamos em ano eleitoral. Uhuuu! Vai começar o festival de baboseiras, uma avalanche de promessas, sem contar os mais doidos apelidos que os candidatos usam como nome de campanha... 

Em Campos do Jordão tem um político que registrou, já há alguns anos, o nome "Fedô". Isso cheira bem?

Então, em ano eleitoral é preciso que o povo saiba ler o que dizem as palavras dos candidatos, em seus discursos e nas reuniões "com famílias, em bairros". 

Essas palavras precisam ter a força do compromisso, e não de promessas. Qual a diferença?

Você pode prometer, ao santo de sua fé, ir a pé e de costas, até perante a imagem dele, para pagar a promessa. Se não for, o problema dos ajustes será entre um e outro...

O COMPROMISSO COM O POVO precisa ter o selo da verdade, da sinceridade e da praticidade em ser assumido e concretizado, em seus objetivos.

Um compromisso não pode ser, apenas, o modo de persuadir o eleitor a ser simpático às suas causas e, consequentemente, contemplar o candidato com seu voto. 

Se as urnas não mentem, O CANDIDATO PRECISA SER MERECEDOR DESSA VERDADE, evitando mentir em campanha. (Ih! Será que dá para não mentir, caros candidatos?).

Não tentem fazer o arremesso de três pontos, nos últimos segundos da gestão de agora, senão a chance do returno vai embora.

Virem o jogo, para melhor em benefício do povo, desde agora...

Afinal, o dinheiro público precisa de resultados em público. 

Mas, nem por isso, não precisa de orgias na hora de inaugurações...

Sabem como se chega ao sucesso? Pela simplicidade sincera ou pela sinceridade simples.

Bordar demais pode provocar exageros e a linha acaba logo. Sem contarmos o risco de o dedal sumir e o dedo se ferir...

Entenderam o figurativismo?

Então, é a minha Opinião.

Marcos Ivan de Carvalho
Jornalista, MTb 36001 SP

sexta-feira, 13 de maio de 2016

NEGRO CAETANO (Salve 13 de maio, Dia dos Pretos Velhos!)

Negro Caetano derramava suor por todos os lados.
Sua fronte respingava água salgada, fazendo seu rosto brilhar, escorrido, de cara para o sol.
Vigorosas mãos recolhiam do chão as achas de madeira cortada, reduzida a pedaços por seu inexorável e afiado machado “Duas Caras”.
Negro Caetano cantava, enquanto empilhava, num canto do celeiro, aqueles retalhos de eucalipto descascado e ainda trazendo, nas fibras, gotas de seu suor.
Seu canto era mistura de sucessos da música de seresta com recortes de sambas do Paulinho da Viola e, ainda, alguns resgates da Tropicália. Vez ou outro sua herança africana deixava passar alguma cantiga iorubá. Parecia, assim, resgatar a fibra e o valor de seus antepassados, cujo suor muitas vezes era contido de sangue, por conta das chibatas implacáveis dos feitores...
Às vezes Caetano arriscava passear pela seara da Bossa Nova, cantando “olha que coisa mais linda”, como ele dizia, em ritmo bem lento. Aliás, Negro Caetano sussurrava a letra da “Garota de Ipanema” como se fosse uma espécie de oração.
Empilhados os tocos de lenha, o forte homem aproximou-se do poço, pendeu o corpo para frente e, com uma cuia de cabaça, despejou água de poço na nuca e nos pulsos.
Utilizando a mesma cuia, sorveu generosos goles da mesma água de poço, quebrou para trás a aba do chapéu de palha. Assentou-se num toco de árvore, estrategicamente colocado sob a beira da cobertura de sapé do celeiro da chácara.
Sem parar de cantarolar, Negro Caetano se benzeu, orou alguma oração, recitando sonoramente um amém. Ato contínuo levou as mãos para dentro do embornal de pano.
De dois pratos, um emborcado sobre o outro, apareceu seu banquete de almoço: torresmo frio, arroz frio, feijão frio, ovo frito frio.
Porque não gostava de “galfos”, Caetano negro preferia usar colher.
Seus dois tocos de dente, na frente, seguravam as porções do alimento enviando-as imediatamente para a voraz mastigação no fundo da boca.
Entre um bocado e outro, Caetano trabalhador esboçava cantar o “Torresmo à Milanesa”, de Adoniram Barbosa.
As crianças do patrãozinho tentavam compreender as palavras misturadas com mastigação. Esborrachavam-se de rir, com as rimas improvisadas do homem cortador de lenha.
O suado negro trabalhador apreciava ser assistido pelos “toquinhos de gente”. Fora educado pelos pais e pela avó a ser, realmente, educado para com todas as pessoas.
De origens humildes, Negro Caetano havia cursado apenas o primeiro ano, naqueles tempos do grupo escolar. Precisou, logo, botar o pé na estrada, quando os pais o deixaram aos cuidados da avó. Foi a última vez que viu a verdadeira família. Seus pais nunca mais apareceram e Caetano não sabia dizer se estariam vivos.
Banquete de torresmo e ovos deglutido solenemente, o negro de camiseta regata recostou-se na parede do celeiro, passou as mãos sobre a barriga, talvez para limpá-las, fez o “pelo sinal da santa cruz”, agradecendo pelo alimento.
Mergulhou as mãos, novamente, no embornal. De lá saíram duas folhas de palha de milho, um naco de fumo de corda e um canivete com cabo de osso.
Pacientemente, enquanto continuava cantarolando uma mistura de Paulinho da Viola que passou na sua vida mais um pouco da coisa bonita que passa, Caetano fez picadinho do pedaço de fumo, alisou uma tira de palha, enrolando um cigarro.
Um antigo tubo de lança-perfume “Rodouro”, transformado em isqueiro, acendeu-lhe o cigarro de palha. Refestelando-se na grama, Caetano fez desenhos de fumaça no ar, encantando as crianças do patrão.
Estendeu a mão, apanhando do mesmo embornal, um pedaço de folha de jornal, pondo-se a ler em voz alta.
O tanto de notícias despejado no ar, pela incrível capacidade de improviso do suado negro fumante trabalhador, fazia o pequeno toco de jornal parecer verdadeiro caderno de notícias da cidade, de qualquer diário de grande circulação.
Voltando-se para o lado do poente, Negro Caetano esticou o corpo todo, levantou-se, benzendo-se novamente. Afagou a cabeça de cada uma das quatro crianças e voltou ao trabalho.
Cortou quase uns três metros de lenha mais.
Lavou-se com água do mesmo poço; despediu-se do patrão, após pegar os dez reais pelo dia de trabalho.
Tinha motivos de sobra para passar na vendinha do “seu” Ariosto, à beira do caminho, comprar um toquinho de fumo, um pedaço de “mortandela”, cinco ou seis pães emborrachados pelo tempo de espera na cestinha de bambu da venda.
Ia para casa, feliz, para dormir sozinho, acordar sozinho e pensar em tempos melhores.
Sua família, de algum tempo para cá, era só ele, além de Deus. A avó havia morrido meses atrás.
No dia seguinte ao descanso de herói, Negro Caetano, certamente, estaria pronto para mais alguns metros de lenha e para a admiração de outras crianças, de outros patrões, em um dos inúmeros sítios e chácaras para final de semana de quem “pode mais e sua menos”.

Nem por isso a vida, para ele, seria a pior coisa da vida.

Das heranças de nossos pais, eu e meus irmãos aprendemos o respeito  ao trabalho de todas as pessoas.
Negro Caetano existiu, realmente, e era amigo da família.
Por meio dessa lembrança, nossa homenagem aos irmãos negros e seus descendentes, pela enorme lição de perserverança e trabalho.
Nosso respeito aos que promovem a manutenção da fé nas religiões de suas origens, apesar de tão combatidos e discriminados.
Salve Caetanos do Congo, de Angola, da Guiné, do Brasil!
Salve sangue do nosso sangue, suor que enobre o trabalho e Fé que transcende os entendimentos...
Axé, Pretos Velhos.

É minha Opinião para hoje, em especial
Marcos Ivan de Carvalho - MTb 36001

sábado, 7 de maio de 2016

CONFLITO DE MASSAS (OU: "O QUE O PÃO TEM A VER COM ISSO?)

Abel Padeiro, meu inesquecível e amado pai, sempre se preocupou com a maneira correta de fabricar os pães a servirem as mesas de muita gente. Tanto em Taubaté, por onde passamos, como em Campos do Jordão, de onde viemos, e mesmo em Pinda, onde nos fixamos...

Aliás, Abel Padeiro se preocupava com a qualidade dos pães mesmo em momentos de folga. Falava de sua profissão com orgulho de gente boa, humilde e responsável. Cuidava de preparar as ferramentazinhas com as quais riscava os pães para os mesmos, depois de saídos do forno, se apresentarem com agradável aspecto de produto bem feito.

O cuidado para com a dosagem das matérias primas utilizadas na panificação sempre foi elogiado pelos patrões e companheiros de jornadas noturnas sobre as masseiras, mesas de manipulação e fornalhas...

Com sete anos de idade eu ajudava meu pai padeiro, nas madrugadas, a desenfornar os pães, contando-os, separando por quantidade a ser entregue a cada freguês de caderneta, de casa em casa, pedalando aquelas bicicletas com enorme cesta de bambu...

Um dos segredos que meu pai ensinou: o pão precisa ter a massa bem misturada, o fermento pesado de acordo com a quantidade de trigo, a água necessária e, na masseira, sovar a massa para que ela se tornasse uniforme, bem aerada pelo fermento. Depois de sová-la, era preciso um repouso, para a mesma melhor se comportar durante a fornada, obtendo cozimento ideal.

E daí, nós com isso? Poderão perguntar alguns.

É o seguinte: hoje em dia, no terreno da política, há um conflito de massas.

Tem candidato batendo em candidato, dizendo que está apanhando deste e se afirma confortável ao se comparar à massa do pão. “Quanto mais apanha, mais cresce”...

Entretanto, não é tão assim não.

Há um tempo de sovar a massa e outro tempo de permitir que ela descanse para se tornar bom produto.

Se um candidato diz que está levando “sovas” e isto lhe é confortável, precisa cuidar de entender sobre o tempo de descanso.

Por outro lado, ele também “sova” o adversário, usando a mesma moeda com a qual é tratado.

Trocando em miúdos: acontece um “conflito de massas” e o povo pode mudar de padaria, enquanto essas estão na divergência de qual massa é melhor.

Refinando o raciocínio: pode ser que um terceiro candidato se aproveite dessa pendenga e faça seu discurso dentro das dosagens certas, esperando o tempo de descanso de sua massa para mostrar melhor trabalho ao final do frigir dos ovos...

Isso se chama “sacada de marketing político”. Deixar dois brigando, sovando a massa sem lhe dar descanso, enquanto a vitrine do produto bem cuidado aparece e mostra ser de mais qualidade.

A política de hoje carece de qualidade. O pão sovado é muito bom, com manteiga, margarina, queijo com geleia e outras opções de recheio. Desde que seja bem feito.

Acreditar que muito sovar a massa, para que a mesma cresça mais, imaginando que isso dá lucro, é arriscar perder todo o trabalho de preparação... Não rende, quando levada ao forno, pois tende a estar acima do tempo de descanso.

Desta maneira, cuidado senhores políticos "sovadores" de massa.

Preocupando-se em dizer que estão apanhando feito massa de pão, acreditando estarem crescendo, podem estar – tão somente – perdendo tempo, sem fazerem propaganda do seu verdadeiro produto capaz de alimentar esperanças e granjear novos fregueses para sua proposta de satisfazer a freguesia.

Sem considerarmos a perspectiva de um terceiro panificador entender que chegou a hora de ele ganhar o espaço no gosto da freguesia, aproveitando o nicho aberto por conta de troca de recadinhos do tipo “fez não fez”, “fugiu, não aguentou”, “tem processo daqui e dali”, “não tem experiência e não trabalha aqui”, “ganha, mas não trabalha”. De repente, até pode chegar algum pouco conhecido no mercado e “melar” tudo, de novo... Só que desta vez o resultado tende a ser diferente daquele de quatro anos atrás...

Como diria meu pai: “Encruar é dose pra leão”...

É minha Opinião.
Marcos Ivan de Carvalho
Jornalista MTb 36001




quarta-feira, 4 de maio de 2016

RECADO AOS "BAIKEIROS" DE FINAL DE SEMANA (ou Haja Anjo da Guarda!)

Já ouviram falar do Globo da Morte?
Aposto que sim.
É uma das mais emocionantes atrações de um bom espetáculo circense.
Uns quatro ou cinco motociclistas (favor não confundir com motoqueiros) participam de um globo gradeado, acelerando suas máquinas e girando, de forma calculada e cuidadosa, apesar da velocidade, acelerando a adrenalina da plateia.
Risco calculado. Da mesma forma acontece com os trapezistas, os quais treinam incansavelmente para o espetacular salto mortal triplo, quando um dos dois artistas gira o corpo sobre o próprio eixo, em pleno ar. Risco calculado e com um bom nível de segurança, caso a “pegada” do companheiro seja falha: haverá, sempre, um anteparo chamado rede, lá embaixo, antes de o atleta das alturas estatelar no solo do picadeiro. Isso até me traz à lembrança a fita de cinema “Trapeze”, com Burt Lancaster, Gina Lollobrigida e Tony Curtis. Se conseguirem pescar em alguma locadora ou site, apreciem.
Bem, voltemos ao risco calculado e incluamos “anjo da guarda careca”...
Pois é. No domingo passado, primeiro de maio, seguíamos (eu e Edna Maischberger, minha metade mais preciosa) para um trabalho a mais, desta vez em Quiririm, para retratarmos um pouco da Festa Italiana.
Via Dutra tranquila, apesar de alguns ônibus de excursão e caminhões de frete.
Mais ou menos próximo a uma parada de ônibus, existente defronte a uma pista de equitação, um grupo de “baikeiros” de final de semana, todos devidamente equipados com seus EPI (equipamentos de proteção individual), estava ao lado do ponto de parada de ônibus.
Caminhões e ônibus se alternando para a direita e para a esquerda, no incrível ballet das ultrapassagens.
De repente, minha esposa só tem o tempo de exclamar um “nossa!”... Uma jovem, também “baikeira” (pelo menos se apresentava trajada igual aos demais) atravessa a pista, correndo – sem a bike – bem “na cara de um busão”, em plena descida.
Ato contínuo, já “a salvo”, faz o “pelo sinal”, visivelmente aliviada. Conseguimos visualizar a cena por estarmos bem mais  atrás, com tempo suficiente de assistir à estúpida cena de loucura.
Loucura, sim senhor. Primeiro, por todos atravessarem a pista num local inadequado. Deveriam procurar uma passarela, mesmo um pouco mais distante. Afinal, quem sai para pedalar, precisa pedalar sempre mais um pouco para não perder a prática...
Loucura, sim senhor, mesmo. Na Via Dutra, pelo menos em nossa região, a velocidade máxima permitida para um veículo pesado (leiam ônibus e caminhões) é de 90 km por hora. A mocinha abusada não corria nem a 10 por hora.
Aposto que os parceiros de pedalada ficaram com o coração na mão, na boca, sei lá aonde... E olha que havia mais uma turminha esperando para cruzar a rodovia, praticando o mesmo ato inseguro.
Será que calcularam o risco ou se arriscaram sem calcular? Mais ou menos “tipo”: “só dessa vez não tem perigo”?
Respeito à vida começa quando todos os envolvidos se respeitam e evitam praticar abusos, sem dar exemplos negativos.
Vale a pena agrupar amigos, planejar passeios, pedalar... Aliás, guardadas as devidas proporções, pedalar está na moda, até mesmo pelos lados do Planalto Central.
Por lá, muitas pedaladas sem responsabilidade, segundo analistas especializados.
Por aqui, prezados "baikeiros", responsabilizem-se pela segurança individual e coletiva, assumindo a consciência de que risco calculado é quando todos os envolvidos (favor incluir motoristas de ônibus e caminhão) planejam a mesma ação, com os mesmos conhecimentos e sistemas de comunicação do grupo.
Do contrário, alguém pode ser arrastado sobre o tapete de asfalto. Daí, não vai dar tempo nem de fazer o “pelo sinal”.
Sem contar que, nestes casos de abuso, qualquer anjo da guardam já careca, prefere ficar bem antes do guard rail.
Afinal de contas, mesmo com asas e imunidade, nenhum anjo vai querer ser cúmplice de coisas erradas, como atravessar correndo à frente de um ônibus a mais de 90 por hora. Sim, porque, mesmo limitada, a velocidade também não é respeitada...
É a minha Opinião.
Marcos Ivan de Carvalho
MT 36.001