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terça-feira, 24 de maio de 2016

SOBRE RATOS NA PISCINA E CARGOS DE CONFIANÇA

Há o que temer!

Muito mesmo.

A piscina do Planalto tem espaço para só mais um rato.

Salve Cazuza, é esse o País!

Enquanto isso, os juros disparam, a vergonha está apanhando de dez a zero do pouco caso e da falta de caráter.

Que tal, agora, fazermos nossa parte para o Brasil buscar seu eixo, voltar a um equilíbrio necessário para o futuro de nossos herdeiros?

Será que só deixaremos para eles o mais empobrecido exemplo de falta de atitude, pouca tomada de decisão e a pecha de termos sido covardes a ponto de engolir todos os ratos que nos enfiaram garganta abaixo?

A força do povo precisa ser exercida agora, pacificamente organizada,  mas sem aquela coisa de cordeirinhos a caminho do abate.

Vamos deixar que nos cuspam na cara, serenamente conformados com a agressão?
Há muito que temer. Até mesmo o Temer...

Aliás, da esfera federal para os mais longínquos balaios de gato da administração, existem aqueles que se assoberbam do poder como se a eles fosse dada a titularidade irrefutável de algozes do cidadão comum.

Talvez não consigam ter o podre talento dos envolvidos em “lava jatos” da vida, mas corroem os momentos de paz e patriotismo daqueles tantos operários de todas as atividades honestas, jogando-os ao relento da falta de consideração, do desprezo, do pouco caso.

Não consideram, minimamente, a remota possibilidade de se acercarem dos humildes. Sofrem de asco pela mais bela condição proposta pelo filho do Homem para os humanos de agora se exercitarem fraternos, pacíficos, ordeiros e dignos de crédito, entre si.

A piscina do Planalto tem espaço para só mais um rato? E as cisternas dos povoados? Servirão para saciar a sede do bando de nada bem intencionados capazes  de  estacar as torneiras da renda mínima, provocando sede de justiça para com seus supostos subjugados?

Pois não é preciso mergulhar no túnel da imaginação, buscando descobrir onde seja possível encontrar seres tão desumanos e vomitadores de falsa competência.

Se buscarem atentar para detalhes não muito ocultos de qualquer administração pública, perceberão escorrer, pelas entrelinhas de conversas, olhares, comportamentos e atitudes, overdoses da mais requintada má fé, o escandaloso descaso, a desavergonhada arrogância. Verdadeira exacerbação do abuso de poder.

Honrando, justamente e em tempo, aqueles muitos, (maioria, felizmente), verdadeiros templos de sabedoria, competência e respeitadores da pessoa humana, o que se faz necessário destacar, o momento de já é carente de pessoas comprometidas com o bom atendimento, a palavra séria e verdadeira, o respeito à dignidade das demais pessoas.
Feijão fica escondido, para  esse bando de crápulas judiar do anônimo herói que planta, independente do tempo, seus sonhos de melhor alimentar-se de matéria e de ideais para alcançar seus sonhos.

O dinheiro do homem comum não é problema deles, pois o povo garante seu ganho mensal declarado, sem atrasos ou complicações. Sem mencionarmos, os “por fora”, ocultos de forma aparentemente segura, mas que, bastando uma “dedurada”, aparecem aos borbotões, jorrando pouca vergonha no entremeio de cada história de segredos porcos e inomináveis em busca de mais poder impossível de ser absoluto.

Sim, impossível de ser absoluto pela simples condição de serem, todos, humanos e farinha do mesmo embornal. Não há confiança mútua, nesse balaio de gato. Por isso, não há certeza de tudo ser ou ficar impune. Assim, se aproveitam da orgia para se manterem no topo.

Quando escorregam, adquirem velocidade ao resvalarem na “caca” deixada quando da subida. A sujeira aparece, nua e crua, para a verdade se impor diante da “cara de paisagem” de cada um.

Exemplos de boa conduta. Seria condição “sine qua non” qualificadora dos eleitos para cargos de confiança.
Cargo de confiança mais importante do que o auferido ao chefe de qualquer Executivo, por meio das urnas, deveria ser respeitado pelos nominados por este a outros tantos cargos de confiança.

O que se percebe, entretanto, é a descaracterização da confiança por conta do poder subido à cabeça. Daí, sai da frente, minha gente, pois o trator da desconsideração é capaz de arrastar tudo de bom que houver pela frente.

Já repararam que os cargos de confiança têm, à sua disposição, mesas exclusivas ou, quando não, digladiam pela cabeceira de uma menos particular e mais “comunitária”?
Confiança, era o selo identificador dos Cavaleiros da Távola Redonda, aqueles da história do Rei Arthur. 
A távola, grande prancha de madeira usada como mesa, era redonda para manter todos à mesma distância, uns dos outros. Ou seja, ninguém se sobressaia ao ponto de querer “se achar” como acontece com grande parte dos cargos de confiança de agora.

Naquele tempo não havia relógio de ponto, mas a pontualidade era sagrada por atribuírem, a esta, valor de qualificação. Hoje, mesmo sem precisarem “marcar o ponto”, os eleitos não cumprem horário e se vangloriam de poderem ir e vir, sem terem desconto em folha. Vai um servidor esquecer-se de marcar o ponto. Passa a ser objeto da burocracia.

Na corrida contra o prejuízo, o trabalhador de bem se arrebenta todo para não pagar juros, multas. Faz a maior das ginásticas, sem ser atleta, para multiplicar o fruto do seu suor e satisfazer os credores.

Pelas bandas dos cargos de confiança, há muita gente (ih, como tem disso!), que não conhece o verdadeiro papel de uma gaveta. Por isso, evitam abri-la, mesmo quando a ela confiam algum documento importante para resolver as dificuldades de quem lhes confiou o direito de exercerem um cargo, por nomeação de quem resultou vitorioso nas urnas, pela confiança do povo.

Quando não isso, têm o entendimento de que assinaturas só podem ser apostas em documentos quando a vontade lhes vier ao cérebro. Enquanto isso não acontece, nem precisa a secretária – geralmente também nomeada, ter pressa. Afinal, com assinatura ou não num ou noutro papel do povo, o dindin vai tilintar também em sua conta bancária, sagradamente no último dia útil de cada mês.

Entretanto, enquanto se debruçam sobre o conforto do poder, muitas vezes esses cargos de confiança se esquecem do tanto mal que fazem a outrem. Também deixam de se lembrar dos adversários, considerando-os derrotados para sempre.

Ingênuos! Muitos dos que perderam uma batalha não se consideram como perdedores da guerra. É no tempo de ausência do cenário político que se reorganizam, se reestruturam, se recuperam. Sem cargos de confiança, mas com muita confiança em conquistarem o cargo.

Por incrível que pareça, quatro anos voam com tal velocidade que até os mais descrentes passam a acreditar na imbatível Lei do Retorno. E o Retorno, em qualquer estrada, é o recurso de voltar para não continuar no erro ou no caminho errado.

Quem retorna, pela própria Lei, vem com a força de corrigir. Por isso, o Retorno é muito mais marcante do que a ida. Chega impactante, certeiro e se torna inesquecível...

Daí, não adianta correr simplesmente para manter a forma. É preciso entender de respeito, ordem, fidelidade verdadeira, honestidade, fraternidade e promover a igualdade. Vai que você, cargo de confiança, precise de ajuda – logo ali na frente – de um daqueles que você desconsiderou?

Aposto que você, em ocupando uma posição de confiança nestes termos, vai morrer de vergonha ao saber que ele não é igual a você e, sim, muito melhor em tudo. Menos em safadeza, arrogância e incompetência..

Só para terminar: quatro anos voam, como já dissemos.

Após esse prazo, você vai precisar voltar a ser o você de antes, com menos, com pouco ou com nada de confiança entre os seus. 

Vai valer a pena?

Pense, principalmente se vale ameaçar quem o contraria simplesmente por não ser farinha do mesmo saco...



É a minha Opinião.

Marcos IVan de Carvalho
Jornalista MTb 36.001



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