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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

AEDES NO MORE? (ou "Parece tudo certo")

Outubro já ficou para trás, nos panos da história da nossa história.

Foi sinal verde para alguns, outros viram a coisa ficar preta e o rosa foi a tônica, em termos de campanha de saúde no Brasil inteiro. Discretamente pelas terras do capitão Bicudo Leme.

Novembro chegou trazendo Papai Noel parecendo um enorme pote de catchup embarcado numa aeronave de asas móveis. Festa para as crianças de todas as idades, nos mixes comerciais da região, inclusive Pinda.

Lá no alto, o helicóptero tinha como pano de fundo o azul celeste, tonalidade identificadora das campanhas Novembro Azul, além daquele baita bigodão utilizado para identificar a necessidade de os homens se cuidarem, zelando melhor pela saúde, principalmente no tangente ao exame preventivo da próstata, considerando-se o risco de câncer da mesma o qual evolue, silenciosamente, podendo levar à morte, caso não haja tratamento adequado e cuidados anuais.

Tempo de mais calor, pré Verão, ocasião de muitas águas descidas dos céus, também sugere questionamento mais forte a respeito do aedes. Aquele "mardito" mosquito da dengue, da chikungunya e transmissão do zika vírus.

Alguém, aí do outro lado da janela mundial de comunicação sabe detalhes a respeito de ações para o permanente combate ao danado mosquito ?

Um singela campanha Outubro Rosa, outra do mesmo porte Novembro Azul e "necas de pitibiribas" a respeito da dengue...

Aliás, depois que a casa caiu em outubro,dia 02, há um clima de velório mal disfarçado pelas bandas do prédio espelhado ao lado da Rodoviária...

Não há, principalmente, nenhum tipo de pronunciamento oficial a respeito das ações determinadas pelas práticas da boa gestão da Saúde Pública referindo os específicos riscos citados.

Mesmo porque, acredita-se, ter capotado na curva da história a proposta de se fazer, pelo menos nos últimos meses desta gestão, o mesmo trabalho preventivo berrado aos quatro ventos até pelos meados do ano fluente.

A verdade é que muita gente envolvida nos trabalhos ditos preventivos se envolveu na corrida às urnas e não se confirmou pela preferência popular. Porém, isso não serve de justificativa para não mais dar um pouco mais de seu esforço para o barco não afundar em meio à tanta areia chegada das infrutíferas braçadas de alcançar ou se renovar no poder público.

Vale lembrar: os riscos existem e não podem ser deixados, tão somente, para o próximo gestor dar prosseguimento ao combate. 

Esse tipo de guerra não pode, jamais, ter partido e, sim, pessoas comprometidas com sua profissão, seu cargo e sua cidadania.

A não ser que muitos desse grupo "de freio puxado" já estejam com as malas prontas para buscarem sombra e água fresca em outras regiões. Cabe destacar, neste caso: sombra e água fresca são ambientes ideais para o aedes aegypti se reproduzir. Cuidado aí, moçada desinteressada quanto à saúde coletiva...
É a minha Opinião.

Marcos Ivan de Carvalho, MTb 36.001
Jornalista Independente