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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

NÃO VI O VÍDEO DO VITO (ou: Gratidão ainda é tudo de bom!)

Os praticantes de vertentes esotéricas, principalmente, e todas as pessoas centradas na certeza de não estarem sozinhas por este plano, têm para si e para com os parceiros de viagem terrena valores incontestes como cortesia, confiança, amabilidade, sinceridade, respeito, honra, saúde, paz...

Gratidão, então, é ferramenta de se exercitar a proximidade e equiparação de valores.

Nas eleições recém findas pudemos observar, muito acentuada, a prática de discursos comprometidos com a melhor qualidade de vida, em todas as suas segmentações.

Os candidatos pediam, pediam mais, mais pediam e prometiam saber promover a contrapartida do atendimento destes pedidos quando de sua assunção ao poder.

Em Pindamonhangaba, nosso universo material e limitador de nossa capacidade de avaliação, isso também aconteceu.

Posterior a 2 de outubro, quando as urnas sufragaram nomes novos para o Legislativo e, principalmente para o Executivo, pudemos ver o perfil político da cidade.


Houve uma "limpa" no elenco de "jurássicos", fazendo com que Pinda deixasse de ser uma espécie de "Vale dos Dinossauros" ou um quase mausoléu da política. Sobreviveram ao "rapa" dos eleitores aqueles que ainda demonstram vontade de fazer melhor, tornando-se melhores.


Muitos eleitos e outros que "rasparam a trave", às suas expensas, fizeram e estão fazendo circular pelas ruas de seu ambiente eleitoral, veículos com caixas de som demonstrando a gratidão pelos votos recebidos.


Isso é o mínimo que um cidadão, o qual se dispôs representar o povo, deve fazer para promover a satisfação de quem lhe confiou um voto. Votos de Gratidão!


As redes sociais trouxeram para o universo tecnológico as imagens e falas de Isael Domingues, Luis Rosas e Julielton Modesto, os quais se envolveram na disputa para trabalharem pelo povo no prédio espelhado.


Gratidão é tudo e estes souberam se manifestar, sem muita produção artística mas com enorme dose de sinceridade.


Mas, e o atual prefeito? "Quedê a prosa dele", diria dona Benedita, minha mãe querida.

É mesmo, Cadê? Onde está?

Com uma suposta seleta equipe de assessores de campanha, Vito Ardito não compareceu às redes sociais para se expor grato pela escolha manifestada de seus 30.455 eleitores. Está certo que não deu para chegar ao topo, mas até mesmo o último dos atletas, numa competição, se faz honrado ao agradecer aplausos de incentivo.


O vídeo do prefeito, até o encerramento deste artigo, não havia circulado pela rede mundial de computadores.

Há quem diga estar, o alcaide, em estado depressivo. É preciso cuidado, pois depressão mata depressinha...

Vamos aguardar, para vermos e ouvirmos o que ele tem a agradecer...

Aproveitando o gancho e nos reportando a algumas ilações nossas anteriormente, vejamos como foi o resultado, dentro daquele quadro "previsto":

Se Vito Ardito montou um "batalhão de choque" para desviar votos do seu mais frontal adversário (ao nosso ver o verdadeiro único na oposição) conseguiu efeito reverso.


Vejamos:

Wilton Carteiro correu por fora e não representou, com todo o respeito merecido, ameaça inicial a nenhum outro candidato. 
Luis Rosas teve pouco mais do que 10% dos votos de Isael.
Myrinha ficou no terceiro lugar com 4.619 votos, pouco mais do que 15% do total do atual prefeito.
Então teríamos, numa hipótese: Vito+Myriam = 35.074.
Caso Myriam tenha sido componente da estratégia para desviar votos de Isael, o tiro foi no pé do cérebro que pensou nessa possibilidade.

Se Rosas, também hipoteticamente, compusesse a mesma ideia de combater ao lado de Vito?

O moço teve 3.664 preferências, quase 13% do total atribuído ao prefeito.
Daí, Vito+Myriam+Rosas = 38.738 votos para quem está hoje no poder.

Sabem o que aconteceu?

Deixaram a metralhadora na mão de quem não entende de usar armas corretas na hora do combate justo, respeitoso e não dissimulado. Estouraram com os próprios pés.

Notem estarmos tecendo suposições, não afirmando e, muito menos, acusando.

É um passeio mais crítico e diferenciado sobre os números e possibilidades.

Esqueçamos os nulos, brancos e abstenções. Esses, naturalmente, não contariam em nenhuma outra consideração ou hipótese.


Os votos aparentemente mais descompromissados desse elenco de guerreiros seriam, então, do Wilton Carteiro. Apesar de o mesmo constar, em nossa ideia de "cartel político", como terceira opção "não Vito".


Trocando em miúdos:

A ideia de "puxar" eleitores de Isael para um dos outros quatro, foi "pro brejo". 
E é simples entender: se o povo estava descontente com a atual administração, na cabeça dos marqueteiros do prefeito poderia dar certo carrear essa insatisfação para outros nomes parceiros. Daí teriam surgido esses adversários para não deixar a insatisfação transmutar-se para esperança em Isael.

Acontece, porém, que se a constatada insatisfação era para com quem está no poder e não para quem estava na reserva do poder, por direito constitucional de estar na reserva, não há como considerar os tropeços da gestão atual serem  culpa de quem não detinha o cargo de gestor. 


Percebe-se que - nessa nossa ótica - a Esperança superou a Insatisfação. 


Os votos para Myriam, Luis Rosas e Wilton contém grandes doses de opinião dissidente, algum tanto de primeira experiência e um "tequinho" de "vou votar em qualquer um".

Já para os lados de Isael Domingues percebo ter havido certa migração dos eleitores cansados de serem envolvidos por uma falsa "felicidade" e decepcionados com muitas coisas prometidas e ainda devidas.

Além disso, é consistente vermos grande parte do eleitorado jovem que acompanhou Domingues nos comícios, levando apoio a todo seu time de candidatos a vereador. Gente nova, muita gente jovem e parceiros experientes e conscientes de sua decisão em mudar.

Enquanto muitos apoiadores de Vito se expunham exageradamente nas redes sociais, apregoando as belas, grandiosas, importantes realizações do prefeito e, na réplica, eram criticados e "vaiados", outros adversários corriam trecho, anunciavam suas propostas e pediam votos.

Aliás, outro tiraço no pé foi a ideia de caminhar, em vez de "comiciar". Um verdadeiro arrastão de candidatos, assessores, cabos e soldados políticos invadindo ruas. Sem contarmos a "zueira" dos carros de som. Tudo isso incomoda, perturba, atrapalha a vida do cidadão comum.


Toda a coligação se despejava no mesmo local, na mesma hora.

Fotos para o "face" eram disparadas de todos os lados. Mas só se viam assessores, inclusive comissionados. Não "vingou" a ideia.

Parte da derrota de Vito Ardito se deve à falta de "jogo de cintura" de quem fazia postagens nas redes sociais. Muitos desses partidários passaram a ser motivo de deboche puro, por parte até de outros da mesma bandeira.


Mereciam do líder um "Cala a boca, Galvão!".


Bem, janeiro está logo ali, já mostrando a carinha. Ainda dá tempo de serem postadas mensagens de agradecimento.


Afinal, quem pede e recebe, por ética e educação precisa ser grato. Gratidão. Fica a dica.


É a minha Opinião.

Marcos Ivan de Carvalho, MTb 36001
Jornalista Independente, não filiado à AJOPI.

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